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CPI dos pancadões

O presidente do SAVIM, Mario Roberto Fortunato, foi convidado pelo presidente da CPI que investiga a atividade de bailes funk na cidade de São Paulo a participar da sessão da câmara dos vereadores realizada em 14/08/2025.
Na sua abertura, o presidente do SAVIM abordou as CPIs relacionadas às antenas, aos valets, aos estacionamentos, entre outras, com a intenção de evidenciar que os resultados de todas essas investigações revelaram, como uma das principais razões para a ineficácia da Prefeitura, a escassez de recursos materiais e, especialmente, a carência de profissionais na fiscalização. Essa situação levou o Sindicato a batalhar incessantemente pela realização de um novo concurso e, atualmente, a convocação de todos os candidatos aprovados no último certame é a sua principal bandeira.
Levando em conta que o presidente está aposentado há mais de 12 anos, decidimos convidar uma das mais renomadas supervisoras da carreira, Lucileila Queiroz, para abordar a parte técnica e expor os procedimentos de fiscalização. Contudo, sua participação foi negada pelo Presidente da CPI, o que, de maneira clara, prejudicou os esclarecimentos necessários.
O que se observou a seguir foi a configuração de um cenário destinado a fins políticos, com o intuito de criticar a atual gestão e justificar a usurpação das atribuições da carreira de Fiscal de Postura Municipal por outros profissionais. A verdadeira intenção não parecia ser a de esclarecer os fatos, já que a todo instante a fala do convidado era interrompida, dificultando a conclusão de suas explicações sobre a presença de bailes FUNK na cidade de São Paulo.
Foi uma sessão marcada por ataques, na qual não houve a participação de vereadores da oposição que estivessem dispostos a discutir o contraste existente entre a cultura popular e o direito da população periférica a um lazer digno, que se choca com a questão da segurança e o direito dos moradores a um sono tranquilo e à sua privacidade.
O SAVIM enfatiza que os Fiscais de Posturas Municipal, ainda chamados pelo presidente da CPI como agentes vistores, são os profissionais encarregados da execução de mais de 800 tipos de autuações, abrangendo mais de 12 grupos de fiscalização, como ambulantes, segurança, publicidade, obras particulares, obras em vias públicas, acessibilidade, muro-passeio-limpeza-MPL, loteamentos irregulares, invasão de áreas públicas, posturas em geral, limpeza pública e ruído. Além de todas essas funções, eles mantêm um plantão de 24 horas para atender às ocorrências da Defesa Civil.
Esta Diretoria, em colaboração com a participação da categoria, intensificará a luta pelo reconhecimento desse trabalho vital para o ordenamento da cidade, que, no entanto, frequentemente enfrenta ataques e alegações infundadas, com o intuito de manipular a fiscalização para atender a interesses políticos.

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Sindicato dos Fiscais de Posturas Municipais,  Agentes Vistores e Agentes de Apoio Fiscal do Município de São Paulo.

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